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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Jornalista do Commercio diz porque PE não abre contratações da Fiat para outros estados


Jornalista do Commercio diz porque PE não abre contratações da Fiat para outros estadosJornalista de Economia do Jornal do Commercio diz porque Governo de PE não abre contratações da Fiat para outros estados

O Jornalista especializado em Economia do Jornal do Commercio, Fernando Castilho, que assina a coluna JC Negócios, publicou artigo no qual diz os motivos pelos quais o Governo de Pernambuco não permite a contratação de mão de obra de fora para a fábrica da Fiat que está sendo instalada em Goiana. Segundo ele, justamente para não permitir contratações de outros estados o Governo decidiu restringir as contratações a 13 cidades pernambucanas.

Em seu artigo, intitulado “Tentando não repetir Suape”, o jornalista mostra que, quando da instalação do Estaleiro Atlântico Sul, em Suape-PE, um dos erros foi permitir a contratação de gente de fora, o que não vai ocorrer com a Fiat. “A frustração da população local foi inevitável a despeito de milhares de trabalhadores de fora estarem hoje no projeto. O mesmo aconteceu com a Refinaria e a Petroquímica Suape (também experiências novas para a Petrobras fora do Rio de Janeiro) e que precisou importar 85% da mão de obra”.

O jornalista afirma, também, que “o secretário de Trabalho e Emprego, Antonio Carlos Maranhão, acredita que o Estado tem a chance de não repetir, em Goiana, os erros de Suape em termos de organização da oferta de mão de obra e capacitação”. Segundo ele, a decisão tem o apoio da própria Fiat. “O parceiro Fiat ajuda”, afirmou.

Veja, na íntegra, o artigo, publicado no Jornal do Commercio:

Tentando não repetir Suape

O secretário de Trabalho e Emprego, Antonio Carlos Maranhão, acredita que o Estado tem a chance de não repetir, em Goiana, os erros de Suape em termos de organização da oferta de mão de obra e capacitação. O parceiro Fiat ajuda. Tem maior expetise em gestão de desenvolvimento urbano que suas unidades produzem, programa fazer da nova unidade uma referência e acredita que, ao partir na frente, poderá se antecipar aos problemas.

Isso não foi o caso do Estaleiro Atlântico Sul, um projeto que era tão ousado que se propôs a começar a construir um super petroleiro enquanto o próprio estaleiro era edificado. Não tinha mão de obra qualificada nem para um nem para outro, e a frustração de população local foi inevitável a despeito de milhares de trabalhadores de fora estarem hoje no projeto. O mesmo aconteceu com a Refinaria e a Petroquímica Suape (também experiências novas para a Petrobras fora do Rio de Janeiro) e que precisou importar 85% da mão de obra.

Maranhão, que está juntando o esforço de sete secretarias, 13 municípios, além da Fiat , acredita ser possível agir de forma mais articulada. Não será fácil, mas o governo ao menos listou os esquivos e traumas de Suape. Já é alguma coisa para começar.




Editorial/ Blog
Via: PB Agora

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