O que muita gente não sabe é que, no passado, o Brasil chegou a erradicar o mosquito Aedes Egypti.
Os números da dengue mostram a dificuldade das autoridades para controlar a doença.
O que muita gente não sabe é que, no passado, o Brasil chegou a erradicar o mosquito Aedes Egypti.
No Brasil os primeiros casos foram relatados no século XIX.
A primeira epidemia foi registrada mais de cem anos depois, em 1986. E segundo o Ministério da Saúde, depois disso, o país enfrentou outras quatro epidemias da doença.
Em 1991, no verão de 2002, de 2008 e em 2010.
Este ano, o aumento no número de casos tem deixado as autoridades em alerta. Esse vaivém da doença no Brasil mostra como é difícil vencer a guerra contra o mosquito transmissor. O controle depende de cuidados domésticos. Um desafio para a saúde pública.
“Primeiro é a falta de uma medida efetiva de saúde, como a vacina. Segundo, que as cidades são ambientes altamente favoráveis ao mosquito”, explica Jarbas Barbosa, do Ministério da Saúde.
Para um especialista da fundação Oswaldo Cruz, que é referência no estudo sobre dengue, não adianta ensinar a população a tratar os criadouros. O certo seria eliminar pratinhos, pneus, garrafas, tudo o que servir para reprodução do mosquito. Foi feito assim no passado para combater a febre amarela, também transmitida pelo Aedes Egypti.
E em 1958, o Brasil chegou a ter da Organização Mundial de Saúde (OMS) um atestado de erradicação do mosquito. A descoberta da vacina contra a febre amarela também ajudou.
0 comentários:
Postar um comentário