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quarta-feira, 6 de abril de 2011

11 bairros de CG têm alto índice de infestação do mosquito da dengue

Onze bairros de Campina Grande estão com Índice Rápido de Infestação Predial do mosquito da dengue (Aedes aegypti) acima de 5%, considerado pelo Ministério da Saúde como sendo de alto risco de transmissão da doença. Além disso, outros seis registraram índices superiores a 3%.

Os dados são do 2º LIRAa (Levantamento de Índice Rápido de Infestação Predial do Aedes aegypti – o mosquito da dengue), realizado pela Gerência de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde do município entre os dias 18 e 22 de março.

No geral, a cidade possui um índice de infestação de 2,9%, que aproxima-se dos 3% e deixa o município em alerta. Também houve um aumento em relação ao 1º LIRAa, realizado em janeiro, que foi de 1,7%.

Os maiores níveis de infestação foram verificados nas comunidades do Jardim Continental (10,20%), Novo Bodocongó (9,52%), Serrotão (7,36%), Vila Cabral de Santa Terezinha (7,14%), Pedregal (6,79%), Nova Brasília (6,36%), Monte Castelo (6,06%), Jardim Tavares (5,76%), Cidade Universitária (5,37%), Malvinas (5,32%) e Três Irmãs (5,08%).

Jás os bairros do Jardim Paulistano (4,87%), Bodocongó (4,87%), Santa Cruz (4,06%), Acácio Figueirêdo (4%), Cuités (3,17%), e Liberdade (3,11%) também registraram índices que devem deixar a população em alerta contra a propagação do mosquito.

“Esse pequeno aumento já era esperado, por conta desse período sazonal entre os meses de março até o fim de julho. Mas nós vamos intensificar as ações nos bairros que tiveram índices acima de 3%, e pedimos a colaboração da população para que possamos combater a proliferação desse mosquito e evitar dessa forma casos da doença”, assinalou o gerente de vigilância ambiental do município, Gilmar Vidal de Negreiros.

Ainda de acordo com o 2º LIRAa, 79,5% das larvas encontradas pelos ACE (Agentes de Combate às Endemias) e AVA (Agentes de Vigilância Ambiental) estavam em depósitos como tonéis, tanques e cisternas, o que comprova a necessidade da população colaborar de forma mais efetiva com o combate ao mosquito.

O trabalho de combate à dengue no município inclui as visitas aos mais de 153 mil imóveis da cidade, com tratamento focal utilizando larvicida, peixamento, recolhimento de pneus, visitas aos cemitérios, borracharias e terrenos baldios, além de ações educativas nos bairros e distritos.

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