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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Psicólogo Eduardo Paredes pode ser indiciado a qualquer momento por acidente em Mangabeira

O delegado Nélio Carneiro informou na tarde desta quarta-feira (21) que o psicólogo Eduardo Henrique Paredes do Amaral, 32 anos, pode ser indiciado a qualquer momento. A informação foi transmitida pela repórter Pollyana Sorrentino, no programa radiofônico Correio Debate (98 FM).
Eduardo Paredes
Eduardo Paredes em depoimento (31/08)

 



Delegado Nélio Carneiro
Delegado Nélio Carneiro
"Estou apenas finalizando alguns elementos que ainda faltam para esclarecer o caso. Devo pedir o indiciamento de Eduardo Paredes a qualquer momento." disse o delegado.

A acareação das três jovens que estavam com o psicólogo no dia do acidente na manhã desta quarta-feira na 9ª Delegacia Distrital, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa. Leia Mais: Matou de novo? Saiba o que psicólogo Eduardo Paredes disse em depoimento à polícia sobre 2º acidente com morte
Chefe da Defensoria Pública morre em acidente na Epitácio Pessoa
O acidente aconteceu no dia 21 de junho de 2010 e vitimou Maria José dos Santos, 50 anos, e feriu o policial militar reformado Aluísio Marcos da Silva, de 49 anos.

Em depoimento, as três jovens, identificadas como Fátima, Fabiana e Sheila, contaram a mesma versão. Elas afirmaram que estavam bebendo com Eduardo Paredes desde às 18h e ficaram juntos até por volta da 01h da madrugada e ele estava dirigindo sob efeito de álcool, acima de 120 km/h e, inclusive, quase capotava o veículo.
O psicólogo estava com o primo, de pré-nome Enilton, e teria pego as meninas no bairro de Mangabeira, onde moram. De lá, teriam ido ao Empório Bar, na praia de Tambaú. Por volta das 21h30, teriam ido ao Bikinis Bar, na praia do Cabo Branco e teriam saído de lá por volta da 01h da madrugada.
O delegado Nélio Carneiro também informou que Paredes teria levado apenas 13 minutos no caminho de volta da praia do Cabo Branco à Mangabeira. As três jovens teriam sido deixadas em casa apenas pelo psicólogo. O primo dele teria ficado no bar esperando por ele.
Versão do psicólogo
Eduardo Paredes e advogado
Eduardo Paredes e Abraão Beltrão
No novo depoimento à polícia, o psicólogo Eduardo Paredes, junto com o advogado Abraão Beltrão, reafirmou o que havia dito no dia 31 de agosto de 2011.
Segundo Abraão, Eduardo teria ido a uma festa com o primo e só bebido refrigerante. Como o primo teria ingerido bebida alcóolica, ele se ofereceu para levar o carro.
Ainda segundo o advogado, Paredes teria dado carona a duas mulheres que moravam no bairro de Mangabeira, na Capital. Ele as deixou em casa por volta das 21h30 e, na volta, o carro teria dado uma pane elétrica no bairro dos Bancários. Como a bateria do celular dele havia descarregado, ele estacionou o carro e foi para um orelhão tentar falar com o primo.
Quando voltou ao local que estava o carro, notou que ele havia sido roubado. Segundo Abraão, Eduardo conseguiu ligar novamente para o primo e pedir ajuda. Ele ainda teria acionado a seguradora no mesmo momento do crime, por volta das 03h da manhã.
Eduardo Paredes só prestou queixa à polícia cerca de 12 horas depois, por volta das 15h do dia 22 de junho.
Acidente com Fátima Lopes
Fátima Lopes da Def. Pública
Fátima Lopes
O psicólogo Eduardo Henriques Paredes do Amaral, 32 anos, é acusado de provocar o acidente automobilístico ocorrido na manhã do dia 24 de janeiro de 2010, na Avenida Epitácio Pessoa, que resultou na morte da defensora pública Fátima Lopes e ferimentos em seu esposo engenheiro Carlos Martinho Vasconcelos.
A polícia investiga o envolvimento dele em mais este acidente.
Fátima Lopes
Acidente do dia 24 de janeiro de 2010




Editorial/ Blog 
Via: Poratal Correio

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