Peixe-boi volta a aparecer e vira atração no Centro de João Pessoa

 Editorial/Blog

Via: G1Paraiba

 

Polícia Ambiental pede que a população não toque ou alimente o animal.
Chuchu perdeu o sinalizador do Ibama e já foi até apedrejado por crianças.

Maurício Melo Do G1 PB

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Policial aproveita o interesse popular para esclarecer sobre a importância de não alimentar o Peixe-boi
(Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)

O peixe-boi Artur, ou como ficou conhecido na região, Chuchu, virou atração no Porto do Capim no Centro de João Pessoa na manhã deste sábado (3). Dezenas de pessoas foram ao local logo que souberam da presença do animal agora famoso. A polícia, no entanto, pede que as pessoas não ofereçam comida, não toquem, nem joguem objetos nele.

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“Por ser um animal muito dócil e que já viveu em cativeiro, ele está condicionado a procurar barcos em busca de alimento”, explicou o sargento Waldir Pereira da Polícia Ambiental. Ele ainda alertou para o risco de crianças se afogarem tentando brincar com ele. “Ele tem cerca de 200 kg e pode machucar alguém sem querer”.
O sinalizador antes preso à cauda de Chuchu não está mais com ele. O policial disse que consegue identificar o animal porque já conhece suas marcas. “Ele tem cicatrizes de um ferimento grave que sofreu quando era filhote”. Waldir desconfia que alguém pode ter tirado o equipamento de propósito.

Peixe-boi dócil permite que as pessoas o toquem e
come na mão (Foto: Walter Paparazzo/G1 PB)

Com a ajuda de pescadores, a Polícia Ambiental tentou guiar o animal de volta para o rio e para longe do pier do Porto do Capim, mas ele sempre volta em busca das pessoas. Pereira disse que enquanto as pessoas derem comida, o peixe-boi vai sempre procurar a presença humana, o que é arriscado ele.
Na sexta-feira (2), crianças o apedrejaram no rio que passa pelo bairro de Mandacarú e pescadores o amarraram a um barco. Ele só foi solto depois que moradores denunciaram o fato ao Ibama que enviou funcionários para o local.

Chuchu ficou famoso depois que o G1 Paraíba e a TV Cabo Branco fizeram matéria mostrando como ele havia sido “adotado” por famílias da comunidade Jardim Manguinhos, na cidade de Cabedelo, na Região Metropolitana de João Pessoa.